Chegamos a mais um final de ciclo, com o ano de 2012 a terminar e muitas resoluções no bolso para o ano vindouro, que se teme ainda pior. Antes de escrever sobre o futuro, tirei algum tempo para rever o que esperançava o ano passado e cheguei à conclusão que os pontos permanecem actuais.
Relativamente às portagens da A22, o ano de 2012 confirmou o que se receava, não só ao nível do transtorno causado aos particulares e empresas residentes na região como igualmente conseguiu diminuir a visita de turistas espanhóis.
As medidas de austeridade continuam a dar golpes consecutivos nos rendimentos das famílias e no poder de compra, o que acaba por ter o seu nefasto reflexo na economia nacional, à vista de todos. As desigualdades persistem e nós desesperamos.
Negamos expressões redutoras como "o desemprego é uma oportunidade" (Primeiro-Ministro Passos Coelho), proferido certamente por quem nunca soube o que é enviar um currículo ou não ver o seu contrato renovado e que se podem fazer sentido noutros contextos, no nosso actual panorama de crise, não ter emprego significa infelizmente muitas vezes não ter rendimentos para o que quer que seja, incluindo para ser empreendedor.
Ainda que nos taxem tudo o que nos pertence, a esperança (ainda) não. Como tal, mais do líderes políticos, medidas ou impostos, deveremos tentar nunca desistir de nós próprios e do que nos move. Sem grandes ilusões, vamos tentar encarar firmes a entrada no novo ano de 2013.
Uma continuação de Boas Festas e de um Ano Novo sem medos!
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